sábado, 23 de maio de 2009

Você Sabe como funciona a música Indie?


Undergrounds, independentes, alternativos, indies. Desde os anos 60, a canção pop que não segue um padrão de sucesso comercial tem recebido algum rótulo que a distingue daquilo que domina o mercado musical. Pode parecer estranho, mas mesmo no universo do pop, onde predominam as fórmulas que almejam vendagem e popularidade, há artistas e trabalhos alternativos e independentes. Foi assim com o Velvet Underground nos anos 60, com o Talking Heads no final da década de 70, com REM nos anos 80, com o Nirvana nos 90 e com a safra de novas bandas do começo do milênio, como Artic Monkeys e The Strokes. Algumas até acabam bem-sucedidas comercialmente e as estéticas que inventam saem do underground para se tornarem parte dos estilos dominantes, como aconteceu com o grunge do Nirvana ou com a new wave dos Talking Heads.
A denominação indie tem sido, desde o final dos anos 90, a mais usada para esse tipo de canção, que nas décadas anteriores vinha sendo chamada de underground ou alternativa. O termo ganhou destaque notadamente no rock tem produção independente (aliás, indie é justamente a abreviação da palavra “independente” em inglês), fora das grandes gravadoras, e que propõe uma sonoridade diferente. Assim, em vez de ser um gênero musical específico, indie é uma classificação para artistas e grupos musicais com uma atitude de oposição ao que prevalece comercialmente e que optam por uma estratégia de maior autonomia em suas carreiras.
No novo milênio, com a ampla popularização da Internet e dos sites de relacionamentos ligados ao universo da música jovem, como o Myspace, o fenômeno indie ampliou seus horizontes, com as facilidades da divulgação dos trabalhos de novos artistas junto ao público ao redor do planeta. Esse movimento de independência, com o uso das novas tecnologias da comunicação para se livrar das imposições das grandes gravadoras e do mercado, tem sido levado adiante não só pelas novas bandas que surgem como também por muitos grupos consagrados. Assim, composto por diferentes subgêneros do rock do pop, o fenômeno indie é a atualização de uma tendência que vem sendo construída mais consistentemente desde os anos 80 na música pop.
Com a crise na indústria fonográfica e no modelo tradicional de comercialização de músicas, as estratégias e estéticas alternativas, assim como as bandas, ganharam espaço e importância. O que torna o fenômeno “indie” atual e abrangente. Conheça a seguir como a cena underground dos anos 60 para o indie do novo milênio e descubra alguns dos mais importantes movimentos e artistas considerados alternativos nessa trajetória.

Será que é indie?

Muito do que é "alternativo" num momento vira produto da indústria cultural em outro. Esse é um processo recorrente no pop desde os anos 60. Rock psicodélico, punk, new wave e grunge nasceram alternativos e pouco depois integravam as tendências dominantes da música pop. Como o indie se caracteriza mais por uma atitude de independência em relação às tendências, e por estratégia alternativas para alcançar o público, do que por elementos estéticos, nem tudo que nasce indie assim permanece. Vários grupos que surgem sob o rótulo deixam de sê-lo após os sucessos que alcançam e com suas adesões aos mecanismos comerciais da indústria fonográfica. Mas abandonar a antiga condição pode não ser tão simples, principalmente após “ser indie” ter virado uma categoria mercadológica da música pop e um fator de atração para fãs. Vejamos alguns casos:

REM: grupo de pop-rock alternativo que surge nos anos 80 e torna-se um fenômeno graças à divulgação de seu trabalho pelas rádios universitárias norte-americanas. A consistência crítica das letras, videoclipes conceituais, atitudes de engajamento do grupo em causas sociais e uma postura anti-pop star dão ao REM uma imagem “indie”, mas o grupo já faz parte do mainstream da canção pop desde os anos 80.

Nirvana: um dos “inventores” do grunge, rock alternativo com sonoridade pesada e letras pessimistas, fez parte da safra de bandas da cena independente de Seattle (EUA) do começo dos anos 90, ligadas ao selo Sub Pop. O sucesso estrondoso do grupo levou o grunge e o próprio Nirvana a virarem “meninas dos olhos” da indústria fonográfica.

Radiohead: a banda de Oxford (Inglaterra) surgiu no cenário do pop-rock alternativo no final dos anos 80. Apesar de conhecidos no circuito indie, o sucesso do Radiohead aconteceu com eles já contratados pela EMI, uma das maiores gravadoras do mundo. A canção “Creep”, lançada no álbum “Pablo Honey” (1993), foi o primeiro hit internacional do grupo. Em 2007, o Radiohead adotou uma estratégia alternativa. Fora da EMI, o grupo lançou seu álbum “In Rainbows” pela Internet, com downloads onde o internauta decidia o quanto queria pagar.

The Strokes: um dos pioneiros da onda “indie” do novo milênio, a banda nova-iorquina foi uma das percussoras do ressurgimento do rock de garagem na virada do século. Os Strokes emergiram do underground para a condição de pop stars já com seu disco de estréia, “Is This It” (2001), lançado pela gravadora RCA. Com sua atitude, o grupo projetou o rótulo indie como uma marca estética para as bandas que saíram da cena alternativa e encabeçaram a revitalização do rock.

5 comentários:

William disse...

nossa entendi
Você Sabe como funciona a música India?
huahauauhua

Dai disse...

Estou sem pc, mas não poderia deixar de comentar: AMEI essa matéria. Não sabia que "indie" vinha de "industrial"...

Pena que esse estilo de música fica restrita, num primeiro momento, aos chamados "cult" que não aceitam que outras pessoas conheçam as músicas.
Aliás, vc poderia falar dos "cult" (eca).

Ahhhhhhhhhh e falou de duas bandas que eu amo: R.E.M e Nirvana.

Te amo Brunols.. \o/

baijus

Dai disse...

olha só...tem um blog com o endereço parecido com o meu ¬¬

E o mais incrível de tudo é q eu n me lembro do meu endereço ¬¬

será q tá certo agora?

Paula Martins disse...

Boa Tarde
O seu post sobre a música Indie foi plagiado do nosso site (hsw.com.br) e além de não concedermos autorização para cópia parcial ou total de nossos artigos, esse tipo de prática prejudica nossa indexação nos mecanismos de busca (especialmente Google) e nosso modelo de negócios.
Por favor, retire todo o conteúdo plagiado de nosso site.
Artigo plagiado: http://lazer.hsw.uol.com.br/indie.htm

obrigada,
Paula Martins
Client Services HowStuffWorks Brasil
e-mail: pmartins@hswint.com

Anônimo disse...

INDIE é MUIIIIIIITTTTTTTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOOOO mais do que ser ouvir apenas musica alternativa.

Um indie só vê filmes alternativos e curtas, não vê filmes como velocidade furiosa super comerciais.

Um indie sabe bastante sobre tudoo que tem a vr com cultura, conheçe artistas plásticos, directores de cinema, escritores...

Um indie lê muito e não gosta dos livros que fazem parto de TOP.

Um indie veste-se diferente dosoutros, não gosta da oupa normal e comercial, não gosta do que está na moda.

um indie não é só musica, é tudo o que se pode chamar alternativo.

 
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